Policial

Morador de rua amanhce morto na avenida Emílio Ribas

Segundo colega, os dois teriam fumado maconha na noite anterior

Um morador de rua amanheceu morto, por volta das 7h de ontem, na avenida Emílio Ribas, altura do número 2.680, esquina com a rua 2º Tenente Amaro F. da Silveira, na região da Vila Galvão. Na noite de terça-feira, Diogo Luís Monteiro, 18 anos, teria usado drogas (maconha) com o colega e também morador de rua, W.P.C., 23. Ambos dormiram embaixo da cobertura de uma loja de máquinas e ferramentas.

C. afirma que acordou e chamou o amigo, mas percebeu que Monteiro estava morto, porque o corpo estava duro e gelado. "Ainda passei a mão no rosto dele e vi que uma espuma saía de sua boca. Acredito que ele passou mal durante a madrugada e eu não notei". O colega descarta a hipótese de Monteiro ter morrido por causa de uma overdose. "Nós dois compramos a maconha, preparamos o baseado e fumamos juntos. Ele não iria morrer só por causa disso".

Familiares do jovem morto, que morava em São Paulo, desconfiavam do envolvimento dele com drogas e não esperavam um fim diferente. "Há oito meses, meu irmão deixou de morar com a gente e eu sempre imaginava o pior. Pensava que ele pudesse morrer de forma violenta, baleado ou espancado", relata a irmã mais velha, Cíntia Aparecida Monteiro, 21.

O caso foi registrado no 2º Distrito Policial (DP), na Vila Galvão, como morte a esclarecer.

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