Alvo de grandes polêmicas ao longo do último ano, o sistema de transporte público preocupa os moradores do Jardim Álamo. Moradores daquele bairro questionam a qualidade e pontualidade dos veículos que atendem as linhas disponibilizadas para aquela região. Prefeitura não informou os motivos dos eventuais problemas e tampouco numerou a quantidade de linhas e veículos que atuam naquela área da cidade.
“Já tenho em mãos a tabela com os horários de cada veículo (mas não os revelou) e caso eu chegue ao ponto final e o ônibus não cumprir o horário eu posso passar a ocorrência para a STT, e consequentemente este motorista será multado. Vamos ver como irá ficar o recapeamento das ruas e teremos uma reunião com o pessoal da cooperativa para solucionar as reclamações”, declarou o corretor de imóveis, Magno Reis, que mora no Jardim Álamo.
Ele revelou que na última quarta-feira, 21, habitantes daquele bairro estiveram reunidos com o secretário de Trânsito e Transporte, Atílio Pereira, para repassar ao chefe da Pasta a reivindicação dos populares. No entanto, Reis apontou como principal problema do local a pontualidade das viagens dos veículos que atuam nas linhas de transporte para acesso ao bairro.
“Foi boa, mas é muita reclamação pra pouco desenvolvimento. O problema da população (do Jardim Álamo) é a falta de ônibus, principalmente, o tempo que precisamos ficar esperando nos pontos de ônibus, além dos motoristas não estarem cumprindo os horários das viagens (porém, não revelou quais eram)”, explicou o corretor de imóveis, Magno Reis, morador do Jardim Álamo.
Além do problema relacionado ao transporte público, Magno ressaltou que as vias do bairro também precisam de atenção do Poder Público. Entretanto, no diálogo que os populares tiveram com Pereira, o próprio, segundo Reis, se comprometeu a solucioná-las, mas sem revelar qualquer prazo para entrega das mesmas.
“As ruas faltam recapeamento e a Prefeitura não está fazendo. São poucas situação que precisam ser resolvidas. O secretário (Atílio Pereira) anotou tudo que tinha de ser anotado e afirmou tomar as devidas providências. Segundo eles às cooperativas e por serem donos do carro fazem o que quer”, encerrou.
A reportagem do GuarulhosWeb procurou os representantes das cooperativas de transporte que atuam no município, mas não conseguimos contato. A Prefeitura, por meio da Secretaria de Trânsito e Transporte, preferiu não se pronunciar sobre o assunto.