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Moradores bloqueiam estrada da Água Chata em protesto contra abandono

Cansados de se manifestar de formas inusitadas, moradores do bairro Água Chata fecharam a vai no início da noite desta quinta-feira para  chamar a atenção das autoridades da cidade. As reivindicações são relacionadas a falta de infraestrutura do bairro que tem prejudicado quem convive na área e motoristas que trafegam pela região.
 
Eles queimam móveis, lixos e pneus velhos, interditando completamente a estrada em frente a alguns condomínios. A Polícia Militar está no local para desimpedir a via. 
 
A ação foi combinada pelas redes sociais e contou com vídeos explicativos que demostram um pouco dos problemas vividos diariamente pelos munícipes da região, além de pequenos trechos onde vereadores da cidade dizem além de abertura de requerimentos e pedidos, nada mais podem fazer.
 
O grupo Guardiões do Água Chata, criado pelos próprios moradores, afirma que é um movimento pacífico e sempre busca a criatividade e ironia para se manifestar e exigir seus direitos, mas acreditam que a situação em que se encontra o bairro os forçou a agir desta maneira.
 
O grupo está localizado na Estrada da Água Chata, altura do número 2.000, local de maior preocupação dos moradores, por volta das 18h. “Quem puder, faça como nossos políticos e administradores e evitem a área” esclareceu o grupo.
 
Entenda o motivo do protesto
 
Desde 2013, moradores tem procurado a administração municipal para pedir soluções para problemas estruturais do bairro, como pavimentação, iluminação pública e segurança. Em 2014 um grupo de moradores se reuniu para iniciar uma série de protestos com cartazes contendo ironias e cobranças, na sequencia pintaram faixas de pedestres e continuaram a exigir melhorias. Porém segundo moradores nenhuma providência foi tomada.
 
Após as fortes chuvas que atingiram Guarulhos nos últimos dias de 2015, a Estrada da Água Chata, se tornou um perigo para quem trafega pela região. Além dos alagamentos, os buracos fizeram com que trechos da estrada se tornassem mão única. Para agravar ainda mais a situação, segundo moradores os assaltos se tornaram constantes, uma vez que o motorista é obrigado a parar enquanto espera os outros veículos passarem.
 
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