Cidades

Moradores do Presidente Dutra reclamam do transporte de terra do Terceiro Terminal do Aeroporto

Caminhões carregando resíduos das obras causariam rachaduras nas vias e casas, segundo moradores

A circulação de caminhões com material proveniente das obras de terraplenagem do futuro Terminal Três do Aeroporto Internacional de Guarulhos gera reclamações e danos materiais entre os moradores do Jardim Presidente Dutra. O trajeto obrigatório foi alterado para algumas ruas do bairro, que não suportam a passagem de veículos pesados.

De acordo com os moradores, os caminhões seguem na direção da avenida Papa João Paulo I e passam em alta velocidade criando atalhos entre as ruas Carmela Dutra, Macambau, Muritiba e Nova York.

Residente na rua Muritiba, a enfermeira Vanessa Aparecida Soares, 32 anos, relata que a passagem indevida dos caminhões, realizada há mais de um mês, provoca rachaduras nas casas. "Até um azulejo do banheiro de uma vizinha já se desprendeu da parede. Além disso, os motoristas não respeitam o limite de velocidade das ruas, colocando em risco a segurança dos pedestres".

Segundo a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), a circulação dos caminhões consta no planejamento elaborado pelo Exército Brasileiro, que é co-responsável pela execução dos serviços, conforme Termo de Cooperação firmado com a Infraero. Todo o roteiro de circulação desses veículos, contratados pelo Exército para realização dos serviços, foi encaminhado e aprovado pela Prefeitura de Guarulhos.

A Infraero já solicitou ao Departamento de Engenharia do Exército que oriente as empresas contratadas para utilizar a via que consta no plano de trajeto autorizado para esta atividade, realizando-a de forma segura e na velocidade adequada, respeitando-se a legislação de trânsito.

A Infraero e o Exército têm monitorado os caminhões, que atuam no empreendimento, de modo a descredenciar prestadores de serviço que descumprirem a determinação, desviando do trajeto autorizado a ser seguido. A Infraero também destaca, que atualmente, a obra já está em fase final dos trabalhos de remoção, o que resultará em diminuição significativa da circulação de caminhões.

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