Após os caminhoneiros ameaçarem uma paralisação e pedir ajuda da população para a causa, o ex-juiz e pré-candidato à presidência Sergio Moro (Podemos) afirmou que "as pessoas (caminhoneiros) que fazem o Brasil acontecer precisam ser levadas a sério".
"Se tudo é transportado em cima de mais de 2 milhões de caminhões, em um País continental, como se explica não ter uma política específica para o setor?", disse Moro, em sua conta no Twitter. Segundo ele, "mais uma vez, falta visão de longo prazo".
A insatisfação dos caminhoneiros começou no dia 10 de março, quando a Petrobras anunciou reajustes de dois dígitos nos preços da gasolina, do diesel e do gás liquefeito de petróleo (GLP), mais conhecido como gás de cozinha. No caso da gasolina, o reajuste foi de 18,7% e do diesel de 24,9%.
Como parte das iniciativas para conter a insatisfação da população como um todo, principalmente com inflação alta, a Câmara dos Deputados aprovou um projeto que muda a cobrança do ICMS sobre o combustível, principal fonte de receita dos Estados. Agora, o combustível será cobrado sobre o litro do combustível, e não mais sobre o preço final do produto.