O juiz federal Sérgio Moro mandou soltar quatro empresários que a Operação Abismo pegou na segunda-feira, 4 – Genésio Schiavinato Júnior, Edison Freire Coutinho, Erasto Messias da Silva Júnior e Roberto Capobianco.
Abismo é a etapa da Lava Jato que investiga propinas de R$ 39 milhões na construção do Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes). Os empresários haviam sido presos em caráter temporário, por cinco dias.
A PF se manifestou pela desnecessidade da prorrogação da custódia.
Ao soltar os quatro alvos da Abismo, o juiz Moro impôs a eles restrições – comparecimento a todos os atos da investigação e do processo e atendimento à intimação por qualquer meio, inclusive por telefone. “Considerando-se os indícios de que os investigados estariam envolvidos na prática de graves crimes de corrupção e de lavagem de dinheiro, a postura mais prudente recomenda a aplicação de medidas cautelares alternativas”, decidiu o juiz da Lava Jato.
Moro advertiu. “O descumprimento das medidas cautelares poderá ensejar a decretação da prisão preventiva.”