Unidos até semana passada, o presidenciável do Podemos, Sérgio Moro, e o Movimento Brasil Livre (MBL) agora defendem nomes diferentes para ser o candidato do partido ao governo de São Paulo. Após a desistência de Arthur do Val, no sábado, 5, por causa de declarações sexistas, o MBL defendeu a candidatura do vereador da capital Rubinho Nunes, integrante do grupo. Já Moro, em mensagem no Twitter, sugeriu nesta terça, 8, o nome da presidente nacional da sigla, a deputada federal Renata Abreu.
"No Dia Internacional da Mulher, parabenizo a deputada Renata Abreu, presidente do Podemos. Precisamos de mais mulheres em posições de liderança do País. Quem sabe no governo de SP?", afirmou Moro na mensagem.
Rubinho, no entanto, disse que o Podemos fechou um acordo com o MBL quando os integrantes do grupo se filiaram ao partido, no início do ano, segundo o qual caberia ao grupo indicar o candidato ao governo paulista.
"É natural que exista isso, que eles queiram se valer da situação para fazer um racha, mas o acordo que fizemos com o partido era que a candidatura ao governo seria indicada pelo MBL. É natural que o movimento se valha desse acordo para indicar o novo nome, que é o que foi feito", disse.
A sugestão, no entanto, não encontra eco no Podemos. Uma ala significativa do partido em São Paulo quer fazer parte da coligação do vice-governador Rodrigo Garcia, que será o candidato do PSDB para comandar o Executivo paulista.
Outras opções também são debatidas. Além de Rubinho e de Renata, são citados os nomes do general Carlos Alberto dos Santos Cruz, ex-ministro da Secretaria de Governo; do prefeito de Itapevi, Igor Soares; e do deputado estadual Heni Ozi Cuckier, este integrante do MBL.
As informações são do jornal <b>O Estado de S. Paulo.</b>