Joan Didion, a reverenciada autora e ensaísta norte-americana que era identificada por suas posições liberais, morreu ontem, aos 87 anos, em sua casa, de complicações do mal de Parkinson.
Ela ficou conhecida por suas agudas observações sobre o sistema político americano e análises certeiras das mudanças comportamentais após a revolução hippie, nos anos 1960, sendo lembrada como autora de artigos históricos sobre o rapto da milionária Patty Hearst.
Seus livros tornaram-se referências no jornalismo literário, como a coleção de ensaios O Álbum Branco, (1979) e O Ano do Pensamento Mágico (2005) e Rastejando até Belém (1968), todos eles publicados no Brasil.