O ator João Acaiabe, de 76 anos, morreu na madrugada desta quinta-feira, dia 1º, em decorrência de complicações da covid-19. A informação foi confirmada por amigos dele nas redes sociais. Acaiabe estava internado no Hospital Prevent Senior, em São Paulo, e foi diagnosticado com o novo coronavírus no dia 15 de março. De acordo com publicação no perfil oficial no Instagram, da noite de quarta, 31, o ator apresentava "um quadro estável". No entanto, após uma piora, ele precisou ser transferido para a UTI e intubado.
Segundo o post, Acaiabe tomava todos os cuidados para não se infectar e não transmitir o vírus. O ator também não queria que a família divulgasse o fato "para evitar que os seus milhares de amigos, admiradores enviassem uma grande quantidade de mensagens, telefonemas e porque, no fundo, acredita que vai superar o coronavírus".
"Nós, a família que tanto o amamos pedimos a todos que o admiram que emanem energias positivas, vibrações, orações conforme a fé de cada um, para ajudar João Acaiabe, uma pessoa que ama a vida e as pessoas, a superar este momento difícil", escreveram familiares horas antes da notícia de sua morte.
Em setembro do último ano, em participação no programa <i>Balanço Geral</i>, Acaiabe contou que estava passando por sessões de hemodiálise em um hospital de São Paulo. Diagnosticado com insuficiência renal, ele era mais um cidadão na fila esperando por um transplante de rim.
O ator ganhou destaque na televisão por viver personagens como Tio Barnabé no <i>Sítio do Picapau Amarelo</i> entre os anos de 2001 e 2006, exibido pela Rede Globo; o Seu Pimpinonni na nova versão da telenovela <i>Uma Rosa com Amor</i>; além do Chefe Chico no remake de <i>Chiquititas</i> exibido entre os anos de 2013 e 2015. Ele também tem longa carreira no cinema. Seu trabalho mais recente foi dando voz a Rafiki na versão "live action" de <i>O Rei Leão</i>.