O jornalista e escritor Carlos Amorim, conhecido por ter sido, nos anos 1990, diretor de jornalismo da Globo no Rio e em São Paulo e de programas como o Fantástico, Jornal Hoje, Jornal da Globo e Jornal Nacional, além de ter vencido um Prêmio Jabuti de literatura na categoria de Reportagem, morreu neste sábado, 21, aos 71 anos.
O anúncio foi feito por membros da família em redes sociais. A causa da morte não foi informada no comunicado, mas uma de suas filhas fez menção a um câncer com o qual o jornalista teria sido diagnosticado.
"Que orgulho de ti, meu pai! Você nos deixa, mas deixa também esse legado que viverá para sempre! Te amo! … RIP dad! #FuckCancer algo como "Descanse em paz, pai! F***-se o câncer", em tradução livre", publicou Tai Amaral no Instagram.
Além dos 19 anos de Grupo Globo, Carlos Amorim também passou por emissoras como Manchete, Band News, TV Record, SBT e TV Brasil, além de ter trabalhado em diversos documentários. Ele deixa a mulher e quatro filhos. A cremação será realizada em cerimônia restrita à família.
Como escritor, foi premiado na categoria Reportagem do Prêmio Jabuti em 1994, pelo livro Comando Vermelho (Editora Record), e ficou em 2.º lugar na mesma categoria com Assalto ao Poder – O Crime Organizado (editora Record), em 2011.