Estadão

Morre o publicitário Paulo Giovanni, que comandou o grupo Publicis no Brasil, aos 72 anos

O publicitário Paulo Giovanni, um dos principais nomes da propaganda brasileira que começou a carreira como radialista e passou pela TV antes de se aventurar na área, morreu no domingo, 1º de outubro, aos 72 anos. No início de sua trajetória profissional, ele apresentou programas na Rádio Tupi e na rádio e TV Globo.

No mercado publicitário, Giovanni esteve à frente da agência Leo Burnett Tailor Made em seu momento de fusão e foi chairman do Grupo Publicis no Brasil.

Atualmente, Giovanni era sócio nas empresas POP e Seven Trade, além da AKM. Pelo histórico do mercado publicitário, o empresário foi homenageado pela Academia Brasileira de Marketing (Abramark) e seu nome foi inserido no "hall da fama" da propaganda nacional.

Diante da notícia sobre o falecimento da Gioavnni, executivos do mercado se manifestaram sobre a partida do publicitário.

O presidente do Cenp, o Fórum da Autorregulação do Mercado Publicitário, e chairman da Lew Lara/TBWA, Luiz Lara, classificou Giovanni como "um grande comunicador" e um dos "principais líderes da publicidade".

"Carismático e empreendedor, fundou a Giovanni, comandou a Leo Burnett e a Publicis sempre com simpatia e foco na valorização da publicidade", comentou o executivo.

O presidente da Publicis Brasil, Eduardo Lorenzi, lamentou a morte de Giovanni e a classificou como uma perda expressiva para a publicidade brasileira. "O mercado publicitário perde um líder visionário e inspirador. O Paulo Giovanni foi brilhante à frente do Grupo Publicis no Brasil e em todas as outras empresas por onde passou", afirmou ao <b>Estadão</b>.

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