Estadão

Morte de Tupac volta a ser investigada, quase 30 anos depois do ocorrido

O assassinato do icônico rapper Tupac Shakur, em 1996, nunca foi totalmente solucionado. Quase três décadas depois, a investigação ganhou um novo capítulo: na terça-feira, 18, a polícia de Las Vegas, nos Estados Unidos, confirmou que está realizando novas buscas em uma residência como parte da investigação do crime.

Segundo o Departamento da Polícia Metropolitana de Las Vegas em declaração enviada à AFP, "foi emitido um mandado de busca e apreensão" na segunda-feira, 17, na cidade vizinha de Henderson, Nevada.

A troca de tiros que levou ao óbito do artista, que tinha somente 25 anos, teve repercussão internacional à época. Apesar disso, nenhuma testemunha quis cooperar e os responsáveis pelo crime jamais foram encontrados.

<b>A morte de Tupac</b>

Em 7 de setembro de 1996, o músico teve sua BMW encurralada e sofreu quatro disparos, que atingiram o braço, a coxa e duas vezes no peito, atravessando um pulmão. Ele estava acompanhado de Marion "Suge" Knight, chefe de sua gravadora, que teve sofrimentos leves. Tupac foi levado ao hospital com urgência e chegou a sobreviver por vários dias, mas faleceu no dia 13 de setembro.

Acredita-se que sua morte tenha sido consequência de uma rivalidade entre seu selo discográfico, Death Row, da Costa Oeste dos Estados Unidos, e a gravadora Bad Boy Entertainment, da Costa Leste. Não há confirmação dessa teoria.

Tupac Shakur foi um dos rappers mais influentes da história, com uma carreira meteórica. Em junho de 2023, o músico recebeu uma estrela póstuma na Calçada da Fama.

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