Não é a primeira vez que Carlos Derman, o vice-prefeito e secretário municipal de Saúde, lida com mortes de inocentes em hospitais municiais de Guarulhos. Em 2011, há quatro anos, ele apareceu em toda a imprensa nacional no episódio que culminou com a morte de 14 crianças no Hospital Municipal da Criança de Guarulhos. Entre abril e maio daquele ano, os pequenos – todos com menos de um ano – perderam a vida ainda na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do hospital.
Na época, uma vistoria realizada pelas equipes das Vigilâncias Sanitária e Epidemiológica, ambas estaduais, encontrou indícios de irregularidades que podem provocar infecção hospitalar. A vistoria apontou que a unidade não possuía sistema de ventilação adequado nem número suficiente de lavatórios para higienização das equipes médicas.
Como praxe, fugindo da responsabilidade, Derman alegou que "não havia comprovação de infecção hospitalar". E que as crianças apresentavam doenças graves. O hospital acabou interditado para obras. Menos de um mês depois, o HMC voltou a funcionar normalmente, o caso acabou abafado, Derman permaneceu no cargo e, no ano seguinte, foi lançado mais uma vez à vice-prefeito na chapa encabeçada por Almeida, repetindo a dobradinha.
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