Mortes por acidentes de trânsito em SP têm menor índice da história, diz Detran

O índice de mortes por acidentes de trânsito no Estado de São Paulo chegou ao patamar mais baixo da série histórica, informou o Infosiga SP, gerenciado pelo Respeito à Vida, programa da Secretaria de Governo coordenado pelo Detran.

Entre janeiro e agosto de 2020, São Paulo registrou 3.183 vítimas fatais, 26% a menos do que no mesmo período de 2015, pico para os casos e também quando a medição teve início, com 4.327 óbitos.

Os números paulistas são divulgados na Semana Nacional de Trânsito, que acontece entre os dias 18 e 25 de setembro.

A queda inédita também se reflete no número de atropelamentos, que chegou a 758 vítimas fatais neste ano, contra 1.196 em 2015, ou seja 37% a menos de óbitos. O mesmo ocorre nos acidentes com vítimas fatais envolvendo automóveis, que chegou a 755, queda de 30%.

"Esse acompanhamento nos permite tomar decisões mais assertivas, desenvolvendo políticas públicas mais consistentes para a diminuição de mortes no trânsito paulista", afirma o diretor-presidente do Detran.SP, Ernesto Mascellani Neto, em nota.

<b>Agosto</b>

Em todo o Estado, foram registrados 447 óbitos em agosto deste ano contra 480 em igual período do ano passado, queda de 7%. Acidentes de trânsito, que incluem ocorrências sem vítimas fatais, registraram redução de 7,1% em vias urbanas e rodovias do Estado (14,7 mil acidentes em maio deste ano contra 15,8 mil em 2019).

A análise do programa Respeito à Vida indica ainda queda nas fatalidades em todos os modais, com exceção dos motociclistas, em agosto.

Ocorrências envolvendo motos lideram as estatísticas, com 184 casos em agosto deste ano, aumento de 7% na comparação com 2019 (172 óbitos). Em seguida, aparecem os automóveis com 117 ocorrências contra 116 em 2019, variação de 0,9%.

A maior redução ocorreu entre as bicicletas: foram registradas 26 fatalidades contra 40 em agosto do ano passado (-35%). A queda também foi significativa entre os pedestres, com 99 ocorrências fatais em agosto contra 127 em 2019 (-22%).

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