Cidades

Mostra de Teatro de Rua leva arte ao calçadão da Dom Pedro a partir de sábado

De 14 a 21 de dezembro o calçadão da rua Dom Pedro II, no Centro, será ocupado por artistas da cidade.

 A Mostra de Teatro de Rua vai levar cultura e entretenimento para o público que estiver trabalhando ou fazendo compras na região. Serão nove espetáculos gratuitos. Nos dias de chuva, as peças serão apresentadas no Adamastor Centro.

 

Organizada há cinco anos de forma independente pelo Movimento Cabuçu, esta é a primeira vez que o grupo conta com a parceria da Secretaria de Cultura na realização do evento. A programação contará com produções do município e também convidadas. Confira abaixo as datas, horários e sinopses dos espetáculos:

 

Dia 14 – sábado

 

14 horas – Cortejo de Abertura

Cortejo de Abertura da mostra, saindo do Centro Municipal de Educação Adamastor em direção à rua Dom Pedro II.

 

16 horas – Improvisauto de Natal – Circo Los Xerebas

Um auto de Natal totalmente improvisado por palhaços que vão encenando a história conforme ela é contada pelo público. Mas, o que se comemora no Natal? A quantidade de presentes recebidos, a roupa nova ou há algo de especial nesta data em que as famílias se juntam para compartilhar momentos únicos? Improvisauto de Natal, um espetáculo criado em parceria com a plateia. Indicação: Livre.

 

Dia 16 – segunda-feira

20 horas – A exceção e a regra – Cia Estável

Uma pequena caravana participa de uma corrida em direção à cidade de Urga. A expedição que chegar primeiro ganha como prêmio uma concessão para explorar petróleo. Durante a viagem, vemos exposta a relação entre explorador e explorado, assim como os mecanismos que legitimam o abuso de um e a submissão do outro. Duração: 60 min. Indicação: Livre.

 

Dia 17 – terça-feira

 

16 horas – Deságua – Coletivo Alma

Um grupo de teatro encena a história de dois povos: o povo bacia celebra a natureza e o povo pneu aprisiona a força das águas. Mas um conflito provoca mudanças na fábula e no curso do rio. Em meio aos destroços, moradores de uma grande cidade são afetados por uma enchente e levantam questões em torno da permanência da população que vive às margens dos rios. Duração: 40 min. Indicação: Livre.

 

18 horas – Ópera do trabalho – Buraco dOráculo

Tomando como mote a pesquisa sobre a precarização do trabalho e o teatro musical, o Buraco dOráculo criou coletivamente o espetáculo Ópera do Trabalho. O objetivo do espetáculo é questionar e desvelar a maneira como os produtores estão cada vez mais apartados de sua produção e submetidos a péssimas condições de trabalho, tudo apresentado de forma cômica e crítica. Duração: 60 min. Indicação: Livre.

 

Dia 18 – quarta-feira

 

16 horas – Aqui não, senhor patrão – Núcleo Pavanelli Teatro de Rua e Circo

A história é um recorte na trajetória da produção de uma bota: desde o trato do plantel que fornece o couro, até a fabricação do produto, culminando em sua venda. Através da visão temporal de passagem dos períodos históricos, um casal de trabalhadores passa por todas estas duras e diferentes etapas de produção, tanto no campo como na cidade. O espetáculo questiona o sistema baseado na exploração do homem pelo homem e na propriedade privada. Duração: 60 min. Indicação: Livre.

 

Dia 19 – quinta-feira

 

16 horas – Este lado para cima: isto não é um espetáculo – Brava Cia

A ordem e o progresso fundamentam o surgimento de mais uma cidade e os seus habitantes vivem em razão do trabalho e sonhando com um futuro de felicidade. Até que uma crise, causada por seus próprios dirigentes, se abate sobre essa metrópole, ameaçando a ordem estabelecida e obrigando a criação do mais avançado artefato da tecnologia humana: "A Bolha" – que do céu vigiará tudo e todos, para manter as coisas como sempre foram. O poder do Mercado e o controle das relações humanas exercido por ele são discutidos com um humor anárquico neste trabalho da Brava Cia. Indicação: Livre.

 

Dia 20 – sexta-feira

 

16 horas – Marruá – Parlendas

Espetáculo criado a partir de narrativas de diferentes brasileiros, das cinco regiões do país, em territórios de resistência e luta como: quilombos, seringais, aldeias e assentamentos. Fragmentado em quatro blocos, apresenta o nascimento, desenvolvimento, morte e ressureição de uma comunidade em constante transformação. Indicação: Livre.

 

Dia 21 – sábado

 

16 horas – A cobra vai fumar – TUOV – Teatro Popular União e Olho Vivo

A partir de relatos de ex-pracinhas da Força Expedicionária Brasileira, que combateu em Monte Castelo e outras regiões da Itália na Segunda Guerra Mundial, o Olho Vivo conta, em forma de fragmentos, um pouco de um passado ainda presente. Como se a memória teimasse em esquecer e lembrar. Duração: 60 min. Indicação: Livre.

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