Variedades

Mostra na Vila Galvão dá novo significado a objetos do cotidiano

Em cartaz no Centro Permanente de Exposições de Arte Prof. José Ismael, a mostra Movimento nº 1, da artista Érika Malzoni, emprega novo significado a objetos do cotidiano, instigando a imaginação do visitante. A exposição individual pode ser vista até dia 13 de novembro, na Vila Galvão, com entrada franca.
 
Entre os materiais utilizados pela artista em suas obras estão lacres de plástico (enforca-gato), conduítes e rede de nylon. Uma instalação feita com gravatas lembra a figura de um dragão chinês. Outra obra, com um sapato de couro sem sola, dá a ideia de movimento, como o próprio nome da mostra.
 
“Seu trabalho (de Érika Malzoni) tem como característica a ocupação do espaço a partir de materiais de pouco valor, descartados, coletados da paisagem urbana e lojas de refugo. O conteúdo da obra parece insistir em mostrar a oposição entre um mundo sólido e consistente, e um mundo líquido atual, distante da sensação de permanência”, explica a curadora da exposição, Ana Montenegro. “Coletando e rearranjando na acumulação e repetição, Erika foca a obsolescência, o consumo excessivo, o que foi deixado para trás e ninguém quer e, também, a conexão entre os indivíduos”, reitera.
 
 
 
Serviço:
 
Exposição Movimento nº 1, da artista Érika Malzoni
 
Em cartaz até dia 11 de novembro, de terça a sábado, das 8h às 17h
 
Centro Permanente de Exposições de Arte Prof. José Ismael – Praça Cícero de Miranda, s/ nº, Vila Galvão
 
Entrada franca

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