O mercado este ano continua, ainda, andando meio de lado e há algumas explicações para isso. Primeiramente porque a base comparativa com o mesmo período do ano passado é muito elevada. O primeiro semestre do ano passado mostrou crescimento de 10% nas vendas em relação a 2010, enquanto no segundo semestre já havia estagnação.
O segundo ponto –e mais importante – deve-se ao aumento da inadimplência (passou de 3% para 5,5% em atrasos nos pagamentos superiores a 90 dias). Tal fenômeno tornou bancos mais seletivos ao liberar novos créditos, em especial para os chamados modelos de entrada ou de menor preço. Esse indicador demora um pouco para recuar. O devedor só sai da lista de inadimplentes depois de renegociar e liquidar os atrasados, mesmo que volte a pagar em dia de imediato.
Existe, no entanto, outro aspecto menos avaliado. Desde o início do ano o governo federal vem falando em queda de juros nos financiamentos
Fenômeno interessante, dentro do quadro atual, é a contínua queda de participação dos motores de
A legislação levou a sérias distorções de mercado, a ponto de em 2001 os carros equipados com motor de
Há várias explicações para isso, inclusive as dificuldades relatadas com financiamentos e o aumento do poder aquisitivo. Mas o comprador também se convenceu de que ganha pouco (ou nada, na maioria dos casos) em termos de economia de combustível e muito em prazer ao dirigir, se fugir dos motores pequenos e inadequados aos carros e suas condições de uso.
Ao governo caberia corrigir esses erros do passado. Há espaço, sim, para motores de baixa cilindrada, desde que conjugados a pesos e propostas de veículos coerentes. O consumo normatizado seria o melhor critério das alíquotas do IPI, em substituição à cilindrada. Caberia à engenharia e à criatividade técnica estabelecer a melhor relação entre preço final, desempenho e economia. Bastaria lançar mão de recursos modernos: turbocompressor, injeção direta de combustível e novos materiais.
RODA VIVA
FROTA nacional de veículos atingiu quase 35 milhões de unidades, ao final de 2011, segundo estatísticas do Sindipeças, incluindo automóveis e comerciais leves e pesados. São 5,5 habitantes/veículo, semelhante à Argentina, mas atrás do México. Somam-se, ainda, 11,6 milhões de motos. Números mais confiáveis que os do Denatran, que despreza o sucateamento.
NOVO EcoSport chega em junho, embora a versão de topo, Titanium (motor 2-litros), tenha aparecido agora em avant première e com tudo definido. Ford não liberou mais informações. Porém, rebatimento do assento do banco dianteiro direito, que cria volume adicional para objetos, foi substituído por uma gaveta, solução mais prática.
DEPOIS de três anos no mercado, o City 2013 recebeu retoques em para-choques, grades e lanternas traseiras. Em algumas versões, novas rodas. Freios ABS estão agora em toda a linha. Tanque de combustível passou de 42 para
DUSTER tem avançado nas vendas, pelo menos enquanto novos concorrentes não chegam, pela relação preço/benefício muito boa. Estilo pode se discutir, mas proposta é honesta, no dia a dia, com posição alta ao volante típica de SUV. Sai bem equipado de série. Opção de câmbio automático de quatro marchas e seleção manual vai bem, apesar de limitações de projeto.
LOJA conceitual da Citroën, na chique rua Oscar Freire,
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