Os motoristas da prefeitura decidiram nesta quinta-feira pela paralisação total das atividades a partir da próxima quinta-feira. Em assembleia com o Stap, eles avaliaram e deliberaram sobre a audiência de conciliação ocorrida no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), sobre o dissídio da greve no setor. Na ocasião, a prefeitura não apresentou nov a proposta e o dissídio vai a julgamento.
"Estaremos com este movimento até que se abram as negociações com a prefeitura e ela cumpra exatamente o que prometeu", afirmou Evandro Moreira, diretor de comunicação do Stap.
Segundo ele, a prefeitura apresentou um projeto de lei onde se equiparava o salário dos motoristas ao dos profissionais da Proguaru. Isso deveria ter acontecido a partir de janeiro, o que não aconteceu. "Uma vez em que eles não estão cumprindo a parte deles, nós temos que ir para o movimento trabalhista", afirmou Moreira.
Os condutores já tinham paralisado parcialmente as operações entre os dias 18 e 20 deste mês, porque, segundo eles, a Prefeitura não cumpriu o acordo de encaminhar à categoria, até 30 de setembro, uma proposta de reenquadramento salarial.
O presidente do Stap, Jair Lima, afirma: "A Prefeitura se nega a negociar, mais uma vez, as justas reivindicações de Servidores que há muito esperam por melhorias". Denilson Bandeira, secretário-geral do Sindicato, destaca: "É mais um acordo que a Administração faz, mas não cumpre".
