O Conselho Nacional da Amazônia Legal decidiu concentrar ações no combate ao desmatamento e às queimadas na região e no enfrentamento do novo coronavírus. Nesta quarta-feira, 25, o órgão presidido pelo vice-presidente Hamilton Mourão realizou sua primeira reunião formal no governo Jair Bolsonaro.
Mourão anunciou a pretensão de instalar 12 postos avançados ao longo da fronteira do Brasil com outros países para impedir a entrada de pessoas infectadas pela covid-19 no território nacional. Bolsonaro assinou decretos fechando o País para estrangeiros de países que fazem fronteira com o Brasil.
Serão um posto entre Amapá e Guiana Francesa, três entre Amazonas, Colômbia e Peru, três entre Roraima, Guiana e Venezuela, três entre Acre, Peru e Bolívia, e dois entre Rondônia e Bolívia. "Esse monitoramento é para buscar e impedir o ingresso de pessoas que venham dos nossos vizinhos fronteiriços portanto já essa enfermidade", disse Mourão.
No interior da Amazônia, disse o vice-presidente, a preocupação é menor pelo fato de a população estar em isolamento social, conforme orientação do Ministério da Saúde. O presidente Jair Bolsonaro, porém, criticou o confinamento social durante a pandemia de covid-19.
Uma preocupação maior de Mourão é com as embarcações que levam produtos para a população da região. O controle, disse ele, será demandando à Marinha.