Hoje, 3 de agosto, milhares de trabalhadores da ativa e aposentados fazem manifestação
O ato, convocado pela Força Sindical e demais Centrais, visa fortalecer a Agenda da Classe Trabalhadora. Essa agenda, na prática, é uma pauta trabalhista unificada, com reivindicações por mudanças e avanços legais.
A lista de reivindicações, levantadas durante a Conclat 2010, inclui redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, sem redução de salário; fim do Fator Previdenciário (que arrocha aposentadorias); fim das demissões imotivadas (implementação da Convenção 158 da OIT); direito de negociação para os Servidores Públicos (implementação da Convenção 151 da OIT); fim das terceirizações irregulares; entre outros itens que apontam para avanços econômicos, trabalhistas e sociais.
A presença de uma grande massa de sindicalistas nas ruas de São Paulo, nesta data, também visa marcar posição do movimento sindical nas campanhas salariais deste segundo semestre, deixando claro que vamos buscar aumento real de salário. O Brasil, se quer de fato ser País de Primeiro Mundo, precisa praticar salários compatíveis com os países desenvolvidos.
Nas democracias, é natural que os grupos sociais se manifestem, cada um baseado em sua própria experiência e apoiado em suas reivindicações legítimas. É o que estaremos fazendo hoje, dia 3, dando sequência a uma série de atos já realizados, como o que fizemos em Brasília, dia 6 de julho, junto ao Congresso Nacional.
Houve tempos no Brasil em que uma mera assembleia sindical precisava de alvará (autorização) da delegacia de Polícia. Hoje, os tempos são outros. A maturidade democrática possibilita amplo direito de manifestação. É esse direito, que nós, trabalhadores, ajudamos também a reconquistar, que será exercido hoje nas ruas e avenidas da Capital paulista.
Outras – Aviso os trabalhadores e população em geral que as mobilizações sindicais serão intensas neste segundo semestre. Categorias de peso considerável, como bancários, metalúrgicos, químicos, hoteleiros, entre outras, estarão mobilizadas. Paralelamente ao processo de negociações com o patronato, faremos nossos atos nos locais onde nossa presença se fizer necessária.
José Pereira dos Santos
Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
