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MPF: Eike procura escamotear a verdade dos órgãos públicos de persecução penal

A polícia federal cumpriu quatro mandados de prisão, dos nove mandados expedidos pela Justiça. São eles Alvaro Novis, Flavio Godinho, Tiago Aragão e Francisco Novis. Três já se encontravam presos – Sergio Cabral, Wilson Carlos e Carlos Miranda. Não foram cumpridos mandados contra Francisco de Assis e Eike Batista

De acordo com o procurador Leonardo Freitas, coordenador da Lava Jato no Ministério Público Federal, o ex-governador Sergio Cabral amealhou US$ 100 milhões, depositados numa conta no exterior de nome Eficiência. Desse total, US $ 85 milhões já foram recuperados e estão à disposição da Justiça brasileira. O restante dependerá de acordos internacionais para sua repatriação.

O procurador Eduardo El Hage detalhou o pagamento de propina de US$ 16,5 milhões a Sergio Cabral. O valor foi solicitado pelo ex-governador em 2010. No ano seguinte, foi firmado contrato fictício para dar lastro a essa transferência, entre a empresa Centannial Asset Mining Fuind, holding de Batista, e a empresa Arcadia Assocaidos. A Arcadia recebeu os valores ilícitos numa conta do Uruguai.

“O senhor Eike Batista procura escamotear a verdade dos órgãos públicos de persecução penal, fazer com que contratos falsos deem tom de legalidade a operações que dizem respeito à lavagem de dinheiro”, afirmou o procurador. De acordo com os procuradores, a prisão de Eike busca preservar a investigação e a manutenção da ordem Pública. Repasses da EBX para o escritório da ex-primeira dama Adriana Ancelmo corroborou para o pedido de prisão do empresário.

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