Durante o período da pandemia, o Procon-SP aplicou R$ 28,5 milhões em multas a fornecedores que cobravam preços abusivos de produtos e cometiam outras infrações ao Código de Defesa do Consumidor.
Segundo a entidade, na capital paulista, as multas somam quase
R$ 5 milhões, enquanto no interior as penalizações chegaram a R$ 23,5 milhões.
Aproximadamente cinco mil farmácias, supermercados, hipermercados e outros estabelecimentos do comércio do Estado de São Paulo foram fiscalizados pelos agentes.
"Itens considerados essenciais, durante a pandemia, como álcool em gel, máscaras de proteção, alimentos, entre outros, não devem ter os seus preços elevados de forma injustificada", destacou, em nota.
Até 20 de agosto, foram registradas 7.600 reclamações, 8.300 denúncias nas redes sociais e 4.600 consultas e dúvidas sobre questões de consumo relacionadas à covid-19. A maior parte das reclamações é contra agências, que têm 3.986 registros, enquanto as companhias aéreas somam 1.726 queixas.