Estadão

Multidões da Black Friday estão de volta nos EUA, mas neste ano encaram inflação

Milhares de norte-americanos são esperados em lojas físicas nesta sexta-feira, 25, à medida que a pandemia provocada pela covid-19 recua e as pessoas retornam a hábitos pré-pandemia. Contudo, este ano os orçamentos domésticos estão limitados pelo alto preço do gás e dos alimentos.

Os primeiros sinais apontam para uma atividade mais sutil do que no ano passado. As pessoas gastaram US$ 5,3 bilhões online no Dia de Ação de Graças, um aumento de 2,9% em relação ao feriado do ano passado, de acordo com o Adobe Analytics, que acompanha os gastos em sites.

A Adobe prevê que os gastos online na própria Black Friday serão de US$ 9 bilhões, um aumento de 1% em relação ao ano anterior.

As vendas, excluindo as concessionárias de automóveis, devem aumentar 15% em comparação com a Black Friday do ano passado, de acordo com o Mastercard SpendingPulse, que mede as vendas no varejo online e na loja em todos os tipos de pagamento.

As vendas nas lojas físicas devem aumentar 18% na Black Friday, enquanto as vendas online devem aumentar 3,7%, pontuou a Mastercard.

O índice de confiança do consumidor em novembro, produzido pela Universidade de Michigan e divulgado na última quarta-feira, caiu 5,2% em comparação com outubro e 15,7% em comparação com novembro de 2021.

"Aliado ao impacto contínuo da inflação, as atitudes do consumidor também foram prejudicadas pelo aumento nos custos de empréstimos, queda nos valores dos ativos e enfraquecimento das expectativas do mercado de trabalho", disse Joanne Hsu, diretora da pesquisa.

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