Respectivos medalhistas de ouro e de prata no torneio de simples masculino da Olimpíada do Rio, Andy Murray e Juan Martín del Potro seguem em rota de colisão rumo a um possível novo encontro decisivo, desta vez pelo US Open, Grand Slam que está sendo realizado em Nova York. Neste sábado, o britânico e o argentino voltaram a vencer e avançaram às oitavas de final da competição norte-americana.
Vice-líder do ranking mundial e segundo cabeça de chave do US Open, Murray sofreu um pouco, mas se garantiu na próxima fase ao vencer o italiano Paolo Lorenzi por 3 sets a 1, com parciais de 7/6 (7/4), 5/7, 6/2 e 6/3. Já Del Potro despachou com autoridade o espanhol David Ferrer, 11º pré-classificado, com 7/6 (7/3), 6/2 e 6/3.
Murray e Del Potro poderão se enfrentar em uma eventual semifinal em Nova York, sendo que o britânico tenta voltar a ser campeão em Nova York após ter faturado o título em 2012, enquanto o argentino sonha em repetir o troféu conquistado de forma surpreendente em 2009, quando desbancou o favoritismo do suíço Roger Federer na decisão.
Com o novo triunfo, Murray se credenciou para encarar nas oitavas de final o búlgaro Grigor Dimitrov, 22º cabeça de chave, que em outro duelo deste sábado derrotou o português João Sousa por 3 sets a 1, com 6/4, 6/1, 3/6 e 6/2. Já Del Potro medirá forças na próxima fase contra o austríaco Dominic Thiem, oitavo pré-classificado, que passou pelo espanhol Pablo Carreño-Busta, de virada, com 1/6, 6/4, 6/4 e 7/5.
Atuando diante do atual 40º colocado do ranking da ATP, Murray chegou a levar um susto ao ser derrotado no segundo set do jogo com Lorenzi, mas fez valer o seu favoritismo em um jogo no qual aproveitou sete de 18 chances de quebrar o saque do seu adversário. O fato compensou os quatro dos seis break points convertidos pelo italiano, que aos 34 anos de idade deu sinais de cansaço a partir da terceira parcial e acabou sucumbindo diante do favoritismo do britânico.
Já Del Potro segue justificando a condição de ex-Top 10, status que ele perdeu nos últimos anos por causa de seguidas lesões no punho que o fizeram despencar no ranking da ATP, no qual ocupa hoje a modesta 142ª posição. Embora tenha vencido o primeiro set diante de Ferrer, hoje 13º tenista do mundo, apenas no tie-break, ele ganhou as duas últimas parciais com facilidade em um confronto no qual aproveitou cinco de 12 chances de quebrar o saque do espanhol, que converteu apenas dois de cinco break points.