No Museu do Amanhã, aberto há um mês na Praça Mauá, zona portuária do Rio, uma instalação multimídia e sensorial de Vik Muniz, Andrucha Waddington e o coletivo SuperUber convida à reflexão sobre os ciclos da vida por meio de fotografias em grande escala da criação e da destruição do Elevado da Perimetral.
A estrutura, aberta no Rio de Janeiro rodoviário de 1960, passava sobre a praça e foi implodida para as obras de revitalização da região, que incluíram o próprio museu e seguem em curso.
Em seus primeiros 17 dias úteis de operação, o museu recebeu 100 mil visitantes, um volume mais de quatro vezes maior do que o esperado. As filas têm permanecido longas mesmo nos dias de sol forte – quase não há sombra – e a espera para entrar pode chegar a duas horas. A direção do museu esperava um público de 450 mil para o ano inteiro.