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Museus de SP recebem público recorde

Não se trata de um ranking, mas a marca de 209.097 visitantes contabilizada em 2014 no Museu Afro Brasil é um destaque na soma de 3,7 milhões de pessoas que passaram no ano passado pelas 18 instituições museológicas vinculadas à Secretaria de Estado da Cultura. No período, o governo estadual investiu R$ 125 milhões na área – valor que será mantido para 2015. “Foi um aumento de público de 12% em relação a 2013”, diz o secretário de Estado da Cultura, Marcelo Mattos Araujo, em seu segundo mandato.

Dentre os 18 museus e instituições da capital e do interior de São Paulo geridos através de 10 Organizações Sociais, o Museu da Imagem e do Som recebeu a maior visitação, 603.197 pessoas. Para citar outros exemplos, os três espaços administrados pela Pinacoteca do Estado tiveram, juntos, 570.172 visitantes. Já o Museu da Imigração e o Museu Casa de Portinari (em Brodowski), ambos reabertos em 2014, registraram, respectivamente, 95 mil e 56,5 mil espectadores.

“No ano passado, também tivemos um avanço em termos de aquisição”, afirma Marcelo Araujo. Ex-diretor da Pinacoteca, o secretário de Cultura afirma que o orçamento de R$ 2 milhões para aquisição de obras para os museus estaduais não é um montante “vultoso”, mas ele comemora o fato de ter conseguido manter verba para o segmento.

Em 2014, conta, foi possível comprar a escultura Oxóssi, trabalho entalhado em cedro na década de 1990 por Carybé (1911- 1997) que representa o orixá da caça, das matas e irmão de Xangô, doado para o Museu Afro Brasil. A obra, comprada diretamente da família do artista por R$ 400 mil, diz Emanoel Araujo, foi a primeira que o Estado adquiriu para a instituição fora do contrato de gestão. A escultura, de 1,26 m de altura, vai ser exposta para o público permanentemente a partir deste domingo, dia 25.

Além da política para seus museus, a Secretaria de Cultura, que agora tem assento no conselho do Masp, colaborou com R$ 1 milhão no plano anual da instituição para 2015.

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