O Banco Mundial estima que a economia do México registre crescimento de 1,5% em 2023, enquanto a Argentina deve enfrentar estagnação e o Chile sofrer uma contração de 0,7% em seu Produto Interno Bruto (PIB) no ano atual. As projeções estão no relatório "A promessa de integração – oportunidades em uma economia global em mutação", publicado nesta terça-feira, 4.
No caso mexicano, o Banco Mundial ainda estima crescimento de 1,8% em 2024 e de 2,0% em 2025. O órgão também chama a atenção para o fato de que há fuga de capital em boa parte dos países em desenvolvimento, inclusive na América Latina e no Caribe, com retornos mais altos no G7, mas o México aparece como "notável exceção" nesse movimento.
O país tem registrado um crescimento nos fluxos de investimento estrangeiro direto de quase 40% ao longo de dez anos, enquanto na América do Sul houve recuo de 8,6% na mesma comparação.
A entidade ainda destaca o fato de que houve piora na perspectiva econômica para Chile, Argentina e Colômbia, na região da América Latina e do Caribe, enquanto as projeções para Brasil e México "têm se estabilizado" e o Peru tem crescimento previsto maior, de 2,1% em 2023.
Para a Argentina, a projeção é de alta de 2,0% do PIB em 2024 e que o mesmo resultado se repita em 2025. Já no caso chileno, após a contração estimada para 2023, deve haver crescimento de 2,1% em 2024 e avanço de 2,2% em 2025.