A diplomata número 2 dos Estados Unidos expressou, nesta sexta-feira, 23, simpatia pelos norte-coreanos que enfrentam dificuldades e escassez de alimentos relacionados à pandemia, e renovou os apelos para que Pyongyang retorne às negociações sobre seu programa nuclear. O líder do país, Kim Jong-un, alertou recentemente sobre uma situação alimentar "tensa" e admitiu que seu país enfrenta "a pior crise de todos os tempos". Mas seu governo insistiu firmemente que não retornará às negociações a menos que Washington abandone sua hostilidade.
"Todos nós sentimos pelo povo da DPRK, que de fato está enfrentando as circunstâncias mais difíceis devido à pandemia, e o que isso significa também para sua segurança alimentar", disse a vice-secretária de Estado dos EUA, Wendy Sherman, a repórteres em Seul, referindo-se ao Nome oficial da Coreia do Norte, República Popular Democrática da Coreia.
Sherman falou após reunião com autoridades sul-coreanas, durante a qual os dois lados reafirmaram que continuarão os esforços diplomáticos para convencer a Coreia do Norte a retornar às negociações nucleares.
As negociações entre Washington e Pyongyang avançaram pouco desde o início de 2019, quando uma segunda cúpula entre Kim Jong-un e o então presidente Donald Trump fracassou devido a disputas sobre sanções econômicas lideradas pelos EUA. Kim desde então ameaçou reforçar seu arsenal nuclear e construir armas mais sofisticadas, a menos que os americanos retirem sua política hostil, uma aparente referência às sanções. Fonte: Associated Press.