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Na 52ª edição do Super Bowl, Patriots, de Tom Brady, quer 6º caneco da história

Um dos maiores eventos esportivos da atualidade, o Super Bowl terá a sua 52.ª edição disputada neste domingo. O confronto entre New England Patriots e Philadelphia Eagles, às 21h30 (de Brasília), em Minneapolis, nos Estados Unidos, atrairá olhares de todo o planeta, seja para conhecer o novo campeão da NFL, acompanhar o espetáculo ou assistir ao show de Justin Timberlake no intervalo. A ESPN faz a transmissão da partida.

Os números que envolvem o Super Bowl impressionam. O evento gira bilhões de dólares em direitos de transmissão, propagandas, ingressos e apostas. No ano passado, 111,3 milhões de pessoas assistiram à decisão em 130 países. No estado de Nevada, onde fica Las Vegas, especula-se que R$ 15,3 bilhões serão gastos em apostas no jogo.

De acordo com Danyel Braga, gerente sênior de Patrocínios da CSM, empresa especializada em Gestão e Marketing Esportivo, o SuperBowl é uma das plataformas de negócio mais bem-sucedidas em todo mundo. Ele afirma que cada segundo de um comercial de intervalo da partida custa cerca de R$ 600 mil. “Para o SuperBowl 52, a expectativa é de um faturamento superior a R$ 1,5 bilhão em publicidade, tudo isso com o objetivo de capturar a atenção dos cerca de 170 milhões de telespectadores em todo o mundo. O Brasil o terceiro mercado consumidor da NFL”, diz o especialista.

Em 2017, os fãs da NFL acompanharam a dinastia de Tom Brady, senhor Gisele Bündchen, e seu New England Patriots ser ampliada em virada memorável. Diante do Atlanta Falcons, o time perdia por 25 pontos no terceiro período, mas foi liderado pelo quarterback a uma virada histórica, que garantiu o quinto título da franquia.

Após ser a 199.ª escolha no Draft de 1999, Tom Brady se tornou lenda na dinastia do New England Patriots. Ao lado do técnico Bill Belichick, levou uma equipe que havia perdido duas decisões a cinco conquistas. Por isso, aos 40 anos, quer aproveitar a fase sem pensar em parar. “Eu sei que sou um pouco mais velho que a maioria, mas estou me divertindo. Gosto da experiência de jogar este jogo. É um sonho que se tornou realidade. É preciso trabalho duro para chegar aqui. Não penso em aposentadoria. Penso em vencer o jogo mais importante do ano”, comentou.

Sob a batuta de Tom Brady, o New England Patriots festejou as temporadas de 2001, 2003, 2004, 2014 e 2016 e foi vice em 2007 e 2011. O quarterback fez o time se tornar o segundo maior vencedor do Super Bowl, atrás do Pittsburgh Steelers – seis títulos.

O New England Patriots é favorito. Afinal, o Philadelphia Eagles nunca venceu um Super Bowl e disputa a decisão apenas pela terceira vez. Em 1980, foi derrotado pelo Oakland Raiders por 24 a 10 e, em 2004, caiu diante do mesmo Patriots, por 24 a 21.

Nada representa melhor a diferença entre os dois times do que o confronto dos quarterbacks. Se Tom Brady é o símbolo da maior dinastia da NFL nos últimos tempos, Nick Foles teve dificuldade para encontrar o seu espaço na liga e cogitou a aposentadoria antes de ser contratado para a reserva do time da Filadélfia nesta temporada.

Ele foi escolhido pelo próprio Philadelphia Eagles no Draft de 2012, mas acabou preterido. Rodou sem destaque por St.Louis Rams e Kansas City Chiefs. Estava sem equipe quando foi recrutado em março para a reserva de Wentz, que fez do Eagles a sensação da liga. Ele era cotado para ser o MVP (Jogador Mais Valioso) da temporada quando rompeu o ligamento do joelho esquerdo na semana 14 do torneio. O time foi dado como “carta fora do baralho”, mas o elenco garantiu vaga nos playoffs. Nick Foles, o reserva, foi decisivo.

“Há diferentes caminhos e oportunidades na vida. Estou emocionado com o Super Bowl. Não planejei sequer em algum momento que poderia estar nesta situação, mas assim é a vida. Estou agradecido por ter a chance de jogar”, afirmou o quaterback do Philadelphia Eagles.

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