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Na busca pela beleza perfeita, sobram riscos e perigos

 
Ter a medida perfeita é o sonho de muitas mulheres, no entanto há caminhos que levam essa conquista em uma direção antagônica ao esperado. Para o psicólogo e escritor Alexandre Bez, a vaidade em excesso tem um alto potencial de risco a saúde e ao bolso.
 
“Começa como um desejo, migra para um hábito frequente, caminha para uma mania (nesse estágio já se estabeleceu a patologia) e o último estágio o Toc que se instala no aparelho mental da pessoa e entra na busca frenética pela beleza. Não importando quantos serão os procedimentos e tratamentos a serem feitos”, explica o especialista. Nesses casos a probabilidade da pessoa desprezar o “conceito de estar bem” é totalmente fidedigno a distorção de seu aparelho mental, cuja congruência não é mais como era.
 
Uma mulher que opera em sua integridade psicológica sem transtornos mentais ou sem questões inacabadas emocionais consegue atingir seu padrão de beleza sem exageros, ficando feliz com seu corpo. Um bom exemplo desse perfil de mulher é a Miss bumbum México, Sheyla Mell, onde sem dúvidas pode ser definida como: perfeita na medida.
 
Temos vários casos na mídia onde mulheres tiveram complicações em seus procedimentos, entre elas a famosa modelo Cláudia Liz em 1991 e recentemente Andressa Urach .
 
“O conceito de ser bela começa do meio interno para o externo, não havendo lacunas psíquicas a serem preenchidas e nem fatores psicológicos pendentes como ansiedade, sentimento de inferioridade, indecisão, insegurança, infelicidade conjugal, entre outros”, afirma Alexandre Bez.
 
A perseguição compulsiva e patológica a beleza é percebida como uma exclusividade pessoal e não demonstrativa as outras pessoas. E por não ser feliz em relação ao seu corpo, por mais que esse esteja em forma, busca aperfeiçoá-lo cada vez mais não dando valor aos progressos conseguidos e nem estando contente com estabilização corporal em um corpo como o da Sheyla Mell. No entanto, esse processo de buscar continuamente uma melhora corporal é plenamente inconsciente em sua essência, sendo a demanda que é mais importante das instâncias mentais.

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