Depois de uma semana em que parecia ter perdido o comando da Câmara Municipal de Guarulhos, com algumas manobras de vereadores da base que o deixaram isolado, o presidente da Casa, Fausto Martello (Republicanos), parece que deu a volta por cima. Nesta segunda-feira, demonstrou que segue forte. Falou que o Legislativo muda conforme o vento bate, “uma hora para lá, outra para cá”. Mas que ele é o “dono da biruta” (para quem não sabe, trata-se de um instrumento que mostra a direção dos ventos).
Mesma ladainha
Alguns vereadores, principalmente o maior defensor de reajustes de IPTU em Guarulhos, Laércio Sandes (UB), estão defendendo uma investigação contra empresas terceirizadas que prestam serviços para a Prefeitura e que não estariam recolhendo FGTS. Sem provas, como sempre faz, joga a culpa no ex-prefeito Guti (PSD), já que as contratações ocorreram na gestão passada. Mas prosseguiram no atual governo.
Febre amarela
Não precisa ser muito observador para perceber que a cor de Guarulhos está mudando. Apesar de não ter o amarelo na bandeira e nem ter tido essa cor em algum símbolo local, a tonalidade vem tomando conta da cidade. Além dos ônibus municipais, que têm até dezembro, segundo decreto de Lucas, para serem pintados em amarelo e azul, o amarelo vem ocupando lugar de destaque em diferentes espaços. Depois das lixeiras novinhas que eram laranjas serem pintadas de amarelo, até mesmo os uniformes dos braçais, que atuam nas terceirizadas, ganharam este ano novos uniformes amarelos.
Amarelando geral
As muretas do Viaduto Cidade de Guarulhos, pintadas no segundo semestre do ano passado de branco, já receberam a tinta na nova cor “imperial”. Assim como as grades do Fácil do Bom Clima, parte da fachada do Adamastor e todos os próprios que vem sendo revitalizados pela nova gestão, entre outros.
Guarulhos menos segura
Apesar da segurança pública aparecer em diferentes pesquisas de opinião Brasil afora (e também em Guarulhos) como uma das maiores preocupações da população, o tema parece que vem sendo relegado a planos posteriores pela gestão Lucas. Após romper o contrato que garantia o monitoramento das escolas municipais, com mais de 4.000 câmeras, o prefeito já cogita tirar a GCM das ruas no período noturno. Em tempos de violência crescente e sensação de insegurança permanente, parece que remam contra a maré.
