A delegação brasileira, liderada pelo vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, começou na terça-feira, 4, missão oficial à China. Em Pequim, conforme nota divulgada pelo Ministério da Agricultura, houve uma reunião com a presidente do banco do Brics, a brasileira Dilma Rousseff, ocasião na qual foi assinada uma carta-compromisso de apoio ao Rio Grande do Sul.
A carta formaliza a destinação de US$ 495 milhões do banco do Brics para a reconstrução do Estado.
Segundo nota da Agricultura, o encontro teve a presença dos ministros da Agricultura, Carlos Fávaro; Rui Costa (Casa Civil); Simone Tebet (Planejamento e Orçamento); Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome); Márcio França (Micro e Pequenas Empresas) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário), além dos presidentes da ApexBrasil, Jorge Viana, e da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Ricardo Cappelli.
A pasta informou, ainda, que, além dos recursos oriundos diretamente do banco do Brics, tomadores como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco do Brasil (BB) e Banco Regional do Extremo Sul (BRDE) vão ofertar outros US$ 620 milhões, totalizando US$ 1,115 bilhão (R$ 5,75 bilhões) em investimentos.
"Na parceria com o BB, serão destinados US$ 100 milhões para a reconstrução da infraestrutura agrícola no Estado gaúcho, como por exemplo, em projetos de armazenagem e de logística", cita a Agricultura.
De acordo com a carta-compromisso, os recursos de US$ 495 milhões serão distribuídos da seguinte forma: US$ 200 milhões para infraestrutura, incluindo investimentos em rodovias, pontes, vias urbanas e outras instalações.
Os outros US$ 295 milhões serão canalizados pelo BRDE e destinados exclusivamente às necessidades do Rio Grande do Sul.
Já os US$ 620 milhões alocados exclusivamente para o Estado serão concedidos por BNDES, BB e BRDE.