Os bancos da China reduziram drasticamente a concessão de empréstimos no mês passado, sugerindo menor apoio oficial à recuperação pós-pandemia da segunda maior economia do mundo.
Em abril, os bancos chineses liberaram 718,8 bilhões de yuans (US$ 103,67 bilhões) em novos empréstimos, montante bem abaixo dos 3,89 trilhões de yuans repassados em março, segundo dados publicados hoje pelo PBoC.
A cifra de abril foi bem inferior à expectativa de analistas consultados pelo <i>The Wall Street Journal</i>, que previam 1,33 trilhão de yuans em novos empréstimos.
O financiamento social total, uma medida mais ampla do crédito na economia chinesa, também sofreu forte queda de março para abril, de 5,38 trilhões de yuans a 1,22 trilhão de yuans.
A base monetária da China (M2), por sua vez, teve acréscimo anual de 12,4% em abril, perdendo força ante a alta de 12,7% de março. O resultado do mês passado ficou levemente abaixo da projeção do mercado, de incremento de 12,5%. Fonte: Dow Jones Newswires.