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Na CPI, ex-gerente diz que não foi possível comprovar denúncias envolvendo SBM

Em depoimento nesta terça, 30, à CPI da Petrobras, o ex-gerente de Segurança Empresarial da Petrobras, Pedro Aramis de Lima Arruda, disse que a investigação interna da companhia sobre o pagamento de propina a funcionários da estatal pela SBM Offshore não conseguiu comprovar a situação, apesar de “robusto conjunto de indícios” de que havia algo irregular. A companhia holandesa já admitiu ter feito os repasses.

“Lamentavelmente, a comissão identificou cinco indícios que apontavam para uma probabilidade relativamente alta de que alguma coisa errada houvesse ocorrido”, declarou o depoente, que é ouvido na condição de testemunha. Ele afirmou que não foi possível identificar nomes dos envolvidos.

Segundo Arruda, durante a visita à Holanda, foi descoberto que a empresa possuía documentos confidenciais da Petrobras. O ex-gerente acredita que os documentos foram para a Holanda via e-mail ou via arquivo impresso.

Sobre o Comperj, o ex-gerente revelou que foi possível apurar nas investigações internas que houve falhas de gestão nas obras e de conformidade com os procedimentos da companhia. “Essas falhas foram apontadas no processo”, disse. Ele falou que foi comprovado direcionamento e sucessivas mudanças de estimativa do projeto.

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