Ao defender maior protagonismo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na economia, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, voltou a enaltecer as políticas anticíclicas adotadas durante seu segundo governo, para enfrentar a crise financeira internacional, que se abateu sobre todo o mundo em setembro de 2008. Para Lula, na estratégia de enfrentamento à crise de 2008, não fosse a atuação do BNDES, "este País teria afundado".
Em 2008 e, principalmente, 2009, o banco de fomento foi uma das pontas de lança do conjunto de políticas anticíclicas, mantendo os canais de crédito funcionando, em alguma medida, apesar do travamento nos fluxos globais verificados após a quebra do banco de investimentos norte-americano Lehman Brothers.
Para dar poder de fogo ao BNDES, o governo Lula decidiu fazer aportes de títulos públicos como "funding" para a instituição de fomento. De 2009 a 2014, foram cerca de R$ 440 bilhões.
"Fomos os últimos a entrar e os primeiros a sair da crise", afirmou Lula, em discurso durante a posse do novo presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, nesta segunda-feira, 6.