Cidades

Na crise, você quer ser peso ou boia?

Todo dia é a mesma história. Quando você acha que a situação chegou a um nível insustentável, ela piora. Mês após mês as empresas estão fechando no vermelho. É uma notícia de crise atrás da outra. São tantas coisas ruins que vão se propagando numa velocidade incrível. Em rodas de amigos, então, é uma história pior que a outra. Nestes momentos, as pessoas de bem se perguntam: o que eu vou fazer para superar tudo isso? 
 
Nessas horas, surgem respostas de todos os lados, mas quase nenhuma convence. Na realidade, em períodos de crise é que a gente separa os meninos dos homens. Em tempos de vacas gordas, é até fácil se dar bem, já que há dinheiro sobrando no mercado, que fica aquecido devido ao grande consumo. Quando falta a moeda, quem não tiver criatividade e inteligência, corre o risco de sujar as fraldas no primeiro sobressalto. 
 
É mais ou menos isso que a gente vive hoje. Muita gente reclamando e quase ninguém apontando saída, já que é mais fácil ficar apontando para a conjuntura nacional, política e econômica, para o fracasso que todos – sem exceção – amargamos. Na hora de pagar a conta, não importa muito se a culpa é da Dilma Rousseff ou do Geraldo Alckmin. Se é do PT ou do PSDB. Se é da mortadela ou da coxinha. Todos estamos no mesmo barco, que insiste em querer afundar, sem que apareça algum salvador para jogar a boia. 
 
Para sair dessa – e vamos sair – , é necessário equilíbrio e muita seriedade. Talvez, essa crise toda seja uma grande oportunidade para que os melhores se sobressaiam, a partir de ações concretas. Para permanecer vivo, por questões lógicas, todos tentam se adequar à nova realidade. Quem tem como busca cortar gastos desnecessários, procurando diminuir custos e melhorar a produtividade. Por mais lugar comum que isso possa parecer, nenhuma medida será eficaz se não vier acompanhada de ações concretas, um pouco de otimismo e muito sacrifício. 
 
Vamos refletir um pouco sobre como podemos ajudar a lançar boias ao mar, em vez de apenas atuar como um peso a mais já na combalida nau sem rumo em que navegamos. 
 

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