Estadão

Napoli massacra Juventus, repete goleada histórica e dispara na ponta do Italiano

Líder do Campeonato Italiano, o Napoli goleou a Juventus por 5 a 1 nesta sexta-feira e abriu uma vantagem de dez pontos em relação ao adversário de Turim, que caiu da segunda para a terceira posição. O massacre napolitano no Estádio Diego Armando Maradona, em jogo válido pela 18ª rodada da liga nacional, foi construído com gols de Osimhen, duas vezes, Kvaratskhelia, Rrahmani e Elmas. O único gol do time de Turim foi marcado por Di María.

Com 47 pontos contra 37 da Juve, o Napoli ainda pode ver a disparidade de pontuação em relação ao vice-líder diminuir, já que o Milan, novo segundo colocado, também com 37, joga no sábado contra o Lecce. Os milanistas assumiram a segunda posição pois levam vantagem no número de gols marcados, segundo critério de desempate após o saldo de gols, que ficou empatado após a goleada sofrida pelos juventinos. O confronto direto entre as equipes só entra na conta depois que elas se enfrentam pela segunda vez.

O resultado é o de maior diferença no placar em um embate entre as duas tradicionais equipes desde o 5 a 1 aplicado pelo Napoli diante da Juventus na Supercopa da Itália de 1990. Na ocasião, com Maradona em campo, os napolitanos contaram com dois gols do brasileiro Careca, mais dois de Silenzi e um de Crippa. Do outro lado, Roberto Baggio foi o único a balançar a rede.

O jogo desta sexta promoveu um duelo entre o melhor ataque e a melhor defesa do Italiano. Até entrar em campo em Nápoles, a Juventus havia sofrido apenas sete gols no campeonato nacional. Agora, foi vazado 12 vezes. Já o Napoli, que tinha 39 gols marcados, aumentou o número para 44.

Neste dia de pesadelo juventino, o habitual trio de zagueiros do treinador Massimiliano Allegri foi formado pelos brasileiros Bremer, Alex Sandro e Danilo, que sofreram para parar o atacante nigeriano Osimhen, autor do primeiro gol napolitano, aos 14 minutos, e da assistência para georgiano Kvaratskhelia marcar o segundo. Di María fez para a Juve no final do primeiro tempo, aos 42 e acendeu a possibilidade de uma reação.

A esperança despertada pelo argentino campeão mundial começou a ruir aos dez minutos da etapa final, quando Kvaratskhelia cobrou escanteio para Rrahmani marcar o terceiro. Pouco tempo depois, aos 20, o georgiano cruzou para Osimhen marcar o quarto. O massacre só parou no quinto gol, marcado por Elmas, que contou com um desvio após finalização para superar Szczesny, aos 27.

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