Estadão

Nas considerações finais, Lula destaca Alckmin, defende Dilma e fala em legado

Nas considerações finais do primeiro debate presidencial na TV em 2022, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) destacou a aliança com o candidato a vice Geraldo Alckmin (PSB), defendeu as gestões da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e falou do legado de seus dois mandatos à frente do Planalto.

"Eu fui procurar um companheiro com a experiência de 16 anos de governo em São Paulo para me ajudar a governar esse País. Eu sei o que fiz, sei o que vou fazer e por isso não entro no campo da promessa fácil porque sei como é difícil", disse o petista, que tem apostado na parceria com Alckmin para sinalizar compromisso com um mandato ao centro, caso seja eleito.

Lula também usou a experiência dos dois mandatos para mostrar que estaria capacitado a resolver a crise econômica brasileira. "Quando eu cheguei à Presidência, o juros estava em 26% e deixei com 10%. Inflação estava em 12% e deixamos com 5%. Desemprego era 12 milhões e deixamos com 22 milhões de empregos", pontuou.

O petista voltou a defender Dilma e a dizer que sua sucessora na Presidência foi vítima de golpe. "Tive o prazer de indicar a primeira mulher candidata à Presidência da República, que, quando deixou o mandato, deixou desemprego padrão Finlândia. Aqui se fala do governo da Dilma, mas ninguém falou do golpe que a Dilma sofreu em 2016", ponderou.

Lula ainda provocou Jair Bolsonaro (PL) ao falar sobre obras públicas. "Eu ia falar de obras públicas, mas é tão medíocre de obras hoje que não vou falar para não humilhar quem está governando o Brasil."

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