Estadão

Índice da CNI capta queda de confiança em todos os 30 setores pesquisados

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) caiu em setembro em todos os trinta setores analisados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Segundo o estudo divulgado na manhã desta quarta-feira pela entidade, esta é a primeira vez desde março de 2021 que uma forte queda de confiança atinge todos os setores.

Apesar do recuo, a indústria ainda apresenta índices de confiança acima da linha divisória de 50 pontos do estudo, o que indica que os empresários dos diferentes setores ainda seguem confiantes. Mas, segundo avalia o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, a confiança se tornou mais fraca e menos disseminada em setembro em relação a agosto.

De acordo com o Icei de setembro, os setores que registraram as maiores quedas de confiança foram: produtos de limpeza, perfumaria e higiene pessoal, saindo de 62,5 pontos para 53,4 pontos, uma queda de 9,1 pontos; produtos farmoquímicos e farmacêuticos, passando de 63,4 pontos para 54,9 pontos, um recuo de 8,5 pontos; e máquinas, aparelhos e materiais elétricos, de 65,1 pontos para 57,2 pontos, uma piora de 7,9 pontos. Quanto mais perto do limite dos 100 pontos do indicador, mais positivos são os dados sobre a confiança dos entrevistados.

Dentre os setores mais confiantes, destacam-se metalurgia, com 63,2 pontos em setembro, máquinas e equipamentos, e calçados e suas partes, com 61 pontos cada.

Por região, o Norte é o mais otimista em setembro, com 60,2 pontos, seguido por Sul (60,1 pontos), Centro-Oeste, (58,4 pontos), Nordeste (58,3 pontos) e Sudeste (56 pontos).

O levantamento foi feito entre os dias 1º e 15 de setembro, com 2.373 empresários ouvidos, dos quais 948 de negócios de pequeno porte, 852 de médio porte e 573 de grande porte.

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