O Índice de Adequação de Estoques (IE) do comércio paulistano de dezembro subiu 1,1% em relação a novembro, informou a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). No mês anterior, o indicador havia recuado 0,2% na margem.
Com o resultado, o IE atingiu 113,2 pontos, o maior nível desde os 113,4 de setembro. Na comparação com dezembro de 2020, o índice avançou 11,8%.
Em dezembro, a proporção de empresários que considera a sua situação de estoques adequada atingiu 56,2%, um aumento de 0,6 ponto porcentual na comparação com novembro. O indicador também registrou queda das menções a estoques acima do adequado (29,5% para 29,3%) e de estoques abaixo do adequado (14,2% para 13,8%).
<b>Porte</b>
O aumento do IE em dezembro foi puxado por uma alta de 23,8% do índice das grandes empresas. Neste porte, a proporção de empresários que considera ter estoques adequados avançou de 50,8% para 62,9%. A FecomercioSP apurou quedas tanto das avaliações de estoques abaixo do ideal (20,6% para 16,1%) e acima do adequado (28,6% para 21,0%).
A percepção da situação de estoques das pequenas empresas avançou 0,6%, com um aumento da proporção de empresários que consideram a situação adequada, de 55,7% para 56,1%. A avaliação de estoques abaixo do adequado cedeu de 14,0% para 13,7%, enquanto a percepção de estoques acima do adequado ficou estável em 29,5%.
<b>Setores</b>
O IE das empresas de bens semiduráveis subiu 4,4% na margem em dezembro, puxado por um aumento da percepção de situação adequada (47,4% para 49,6%) e por quedas na visão de estoques acima do adequado (29,3% para 27,8%) e abaixo do adequado (21,4% para 21,1%).
As empresas de bens não duráveis registraram um aumento de 3,5% no seu IE. Neste setor, a percepção de situação adequada subiu de 63,9% para 66,0%. A avaliação de situação abaixo da adequada caiu de 10,7% para 9,5%, e a percepção de estoques maiores do que o ideal cedeu de 25,4% para 24,3%.
Em contrapartida, o IE das empresas de bens duráveis caiu 0,8% no mês, com uma redução da proporção de empresários que considera ter estoques adequados, de 54,0% para 53,6%. A avaliação de estoques acima do ideal subiu de 32,4% para 33,1%, enquanto a percepção de estoques abaixo do adequado caiu de 13,2% para 13,0%.