O Índice de Adequação de Estoques (IE) do comércio paulistano de janeiro avançou 4,0% em relação a dezembro, de 113,2 para 117,7 pontos, informou a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Em dezembro, o IE havia subido 1,1% ante novembro.
A alta foi puxada por aumento na proporção de empresários que considera adequada a sua situação dos estoques, de 56,2% em dezembro para 58,0% em janeiro.
Por outro lado, houve recuo entre os que avaliam ter mais estoques do que o necessário (29,3% para 26,8%) e, marginalmente, os que consideram seus estoques abaixo do nível (13,8% para 13,7%).
Na comparação com janeiro de 2021, o IE avançou 17,2%.
<b>Porte</b>
A alta do IE em janeiro foi alavancada pelo aumento de 10,3% no índice das grandes empresas. Neste porte, a proporção de empresários que considera sua situação de estoques adequada avançou de 62,9% para 69,4%. A razão entre que avaliam ter estoques inadequados recuou de 37,1% para 30,6%. Na abertura, a percepção de estoques acima do necessário arrefeceu de 21,0% para 12,9%, enquanto a avaliação de estoques abaixo do adequado passou de 16,1% para 17,7%.
Entre as empresas de pequeno porte, o IE cresceu 3,8% entre janeiro e dezembro, na margem, influenciado pelo aumento na percepção de estoques adequados (56,1% para 57,7%). A razão dos empresários que considera ter estoques inadequados recuou de 43,2% para 40,8%, puxada pela contração na percepção de estoques acima do adequado (29,5% para 27,2%), com leve recuo entre os que avaliam ter estoques abaixo do necessário (13,7% para 13,6%).
<b>Categorias</b>
O IE das empresas de bens duráveis subiu 7,7% na margem, com alta de 53,6% para 57,3% na proporção de empresários que considera ter estoques adequados. A razão dos empresários que considera seus estoques inadequados diminuiu de 46,0% para 41,6%, com queda tanto nos que julgam ter estoques acima (33,1% para 29,1%) quanto abaixo (13,0% para 12,6%) do adequado.
Entre as empresas de bens não duráveis, o IE teve avanço de 1,6%. A razão dos empresários do setor que veem a situação como adequada apresentou ligeiro crescimento (66,0% para 66,9%), enquanto os que consideram ter estoques inadequados diminuíram de 33,7% para 32,5%. O movimento foi puxado pela redução de estoques acima do nível adequado (24,3% para 22,5%), com breve crescimento entre os que consideram ter estoques abaixo do ideal (9,5% para 10,1%).
O IE das empresas de bens semiduráveis também registrou expansão (1,6%). A proporção de empresários que considera ter estoques adequados se manteve estável (49,6%), assim como os que julgam ter estoques abaixo do adequado (21,1%). Houve, porém, redução na percepção de estoques em nível inadequado (48,9% para 47,4%), com influência da queda entre os que veem os estoques acima do adequado (27,8% para 26,3%).