A economia brasileira voltou a crescer em junho, conforme o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) divulgado nesta segunda-feira, 14. O indicador subiu 0,63%, na série livre de efeitos sazonais. Em maio, a queda havia sido de 2,05% (dado atualizado nesta segunda).
De maio para junho, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 145,73 pontos para 146,65 pontos na série dessazonalizada. O resultado é o mais favorável desde abril, quando pontuou 148,78.
O dado do IBC-Br ficou em linha com a mediana das expectativas coletadas pelo Projeções Broadcast, de alta de 0,65%. O intervalo ia de queda de 0,90% a alta de 1,50%.
Já na comparação entre os meses de junho de 2023 e de 2022, houve crescimento de 2,10% na série sem ajustes sazonais. Esta série registrou 145,67 pontos no sexto mês do ano, o melhor desempenho para o mês desde o início da série histórica, em 2003.
O indicador de junho ante o mesmo mês de 2022 surpreendeu positivamente, ficando um pouco acima da mediana de 1,95% da pesquisa do Projeções Broadcast. As expectativas coletadas no levantamento variavam de aumento de 0,30% a 4,00%.
Conhecido como uma espécie de "prévia do BC" para o Produto Interno Bruto (PIB), o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.
A projeção atual do BC para a atividade doméstica em 2023 é de crescimento de 2,0%, conforme o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de junho. Já a equipe econômica projeta expansão de 2,50%.