As negociações entre o governo iemenita e os líderes da Al-Qaeda para convencer os militantes a depor suas armas ou abandonarem a cidade portuária de Áden falharam, afirmaram autoridades, sob condição de anonimato.
Líderes tribais e militantes de ambas as partes estavam envolvidos nas negociações há quase três meses, depois que as forças do governo expulsaram os rebeldes xiitas Houthis de Áden e, no vácuo de segurança, a Al Qaeda passou a controlar a região.
O Iêmen tem sido palco de combates entre Houthis e unidades de exército aliados contra as forças leais ao governo reconhecido internacionalmente, bem como os separatistas do sul e outros militantes.
Os militantes da Al-Qaeda lutaram ao lado de forças pró-governo sem revelar sua afiliação, com foco na captura e armazenamento de armas durante os confrontos com os Houthis, afirmou um oficial de segurança em Áden.
Autoridades em Áden disseram que a Al-Qaeda realizou grandes desfiles armados na cidade nos últimos dois dias. O governador da região, Gaafar Mohamed Saad, emitiu na sexta-feira uma proibição do porte de armas nas ruas. O decreto, que entrou em vigor sábado, estipula as forças de segurança iria confiscar imediatamente armamentos ilegais. Fonte: Associated Press.