O governo do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, anunciou que a partir desta sexta-feira, 1º, a Comissão da Verdade iniciará um processo para libertar um grupo de opositores acusadas de tentar derrubar o governo e gerar violência política.
A Comissão, criada em agosto 2017 pela Assembleia Constituinte e composta inteiramente de delegados pró-governo será responsável por revisar todos os casos, com vista à libertação de um número ainda indeterminado de opositores do governo, disse na quinta-feira, 31, Jorge Rodríguez Ministro da Comunicação e Informação.
O processo de “benefícios processuais para este grupo de pessoas” começa nesta sexta, disse Rodríguez, sem dar outros detalhes, após uma reunião entre Maduro e os governadores de oposição dos estados Táchira, Mérida, Anzoátegui e Nueva.
O anúncio foi feito sete dias após Maduro jurar perante a Assembleia Constituinte, que iria iniciar um processo de “reconciliação nacional”.
Se nas próximas 24 horas “vermos os resultados positivos” em relação às centenas de presos políticos, “estamos dispostos a nos aprofundar em outras questões de interesse nacional”, disse Laidy Gómez, governadora da província de Táchira.
O governo de Maduro já liberou outros presos políticos, mas organizações de direitos humanos denunciam que é uma porta giratória, já que, enquanto algumas pessoas são libertadas, outras são detidas.