O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, em teleconferência com o Bradesco BBI, na manhã desta quarta-feira, 1º de abril, procurou tranquilizar os que temem a derrubada do teto de gastos. "Ninguém vai mexer no teto de gastos e nem criar despesas futuras. O Congresso não apoiaria, por exemplo, aumento de salários para os servidores, de forma nenhuma a intenção é abrir espaço fiscal futuro."
Indagado sobre a reforma administrativa, uma das bandeiras que haviam sido definidas para este ano, Maia disse que o parlamento poderá votar essa reforma, desde que o governo a encaminhe. "O entendimento do STF é que de a reforma administrativa precisa ser encaminhada pelo Executivo e eu não posso tratar de algo que não existe, mas tenho vontade de retomar essa reforma daqui a algumas semanas."
E insistiu: "Quando a situação acalmar, é obvio que o governo terá de encaminhar a reforma administrativa. E com tudo organizado no curto prazo, voltaremos ao debate de outras reformas."