Com 13,9% da chuva esperada para o mês de janeiro, o Sistema Cantareira, responsável pelo abastecimento de 5,1 milhões de habitantes da capital, Grande São Paulo e parte do interior, apresentou aumento de 0,2 ponto porcentual no volume de água armazenado nas represas que formam o manancial, segundo dados divulgados nesta terça-feira, 5, pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). De acordo com o índice, o reservatório opera com 31,4% da capacidade.
É 34º dia seguido de crescimento no manancial. Esta terça-feira também marca uma semana desde a recuperação do volume morto, água que fica abaixo das comportas das represas que formam o sistema e precisavam ser bombeadas. Nesses sete dias, o aumento foi de 2,1 pontos porcentuais.
O Alto Tietê, também em crise, teve uma elevação de 0,1 ponto porcentual, passando de 24,8% para 24,9% da capacidade. Já a Represa Guarapiranga, que ajuda o Cantareira no abastecimento e é responsável por 600 mil clientes a mais do que o manancial que saiu do volume morto, teve uma queda de 1,9 ponto porcentual no balanço da Sabesp.
Outros mananciais
O Alto Cotia passou de 89,2% da capacidade para 89,7%. O Sistema Rio Grande teve queda, passando de 93,8% para 93,5%, enquanto o Rio Claro está estável em 74,5%.