O nível da atividade da indústria da construção continua em queda, mas em menor ritmo, de acordo com pesquisa divulgada nesta terça-feira, 27, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O indicador que mede a atividade ficou em 44,1 pontos em maio, ante 43,3 pontos em abril e 40,1 pontos em maio do ano passado. Em 2017, o indicador acumula alta de 6,2 pontos. Pela metodologia da pesquisa, números abaixo de 50 pontos indicam queda.
O número de empregados também registrou um recuo menor do que nos meses anteriores. Em maio, o índice ficou em 42,7 pontos, acima dos 42,3 pontos registrados em abril e dos 38,1 pontos de maio de 2016.
Já a utilização da capacidade instalada está levemente menor do que nos meses anteriores, ficando em 55% em maio ante 56% em abril e em maio de 2016. “As sucessivas quedas da atividade mantêm baixa a utilização da capacidade operacional, que permanece praticamente estável nos últimos meses”, observa a entidade.
Expectativas
Para os próximos seis meses, os empresários da construção civil estão um pouco mais pessimistas na pesquisa deste mês do que na divulgada em maio. Em relação ao mesmo período do ano passado, porém, as projeções apresentaram melhora.
A expectativa para o nível de atividade voltou a cair abaixo dos 50 pontos, ficando em 49,7 pontos em junho. O índice estava em 50,5 pontos em maio e em 44,6 pontos em junho do ano passado.
A projeção para a intenção de investimentos também piorou, passando de 28,5 pontos em maio para 27,2 pontos em junho. O indicador estava em 26,9 pontos em junho de 2016.
A previsão para o número de empregados ficou praticamente estável: era 48,2 pontos em maio e passou para 48 pontos neste mês. Em junho do ano passado estava em 42,3 pontos. Para a compra de matérias-primas, a expectativa passou de 48,5 pontos em maio para 48,3 pontos em junho e estava em 42,5 pontos há um ano.
Já para novos empreendimentos e serviços o indicador estava em 42,1 pontos em junho de 2016, subiu para 49,1 pontos no mês passado e voltou a cair para 48,8 pontos neste mês.
A pesquisa da CNI foi feita com 604 empresas do setor da construção civil entre 1 e 12 de junho.
