Cidades

Nível de emprego industrial cresceu 5,8% em 2010 na região de Guarulhos

No Estado de São Paulo, no mesmo período foram criados 114 mil postos de trabalho líquidos, o que representou uma alta de 4,74%

O nível de emprego industrial na Diretoria Regional de Guarulhos do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) – região composta por quatro municípios – cresceu 5,8%, representando um acréscimo de aproximadamente 6.750 postos de trabalho nos 12 meses de 2010. No Estado de São Paulo, no mesmo período foram criados 114 mil postos de trabalho líquidos, o que representou uma alta de 4,74%.

Em dezembro, a variação na região de Guarulhos ficou em -0,08%, o que significou uma redução de aproximadamente 100 postos de trabalho. O índice no último mês do ano foi influenciado pelas variações negativas dos setores de Produtos de Borracha e Plástico (-1,71%) e Produtos de Metal exceto Máquinas e Equipamentos (-1,23%), que são os setores que mais influenciam o cálculo do índice total da região. O resultado só não foi pior devido as variações positivas dos setores de Veículos Automotores e Autopeças (2,27%), Metalurgia (0,23%) e Produtos Químicos (0,20%), que também influenciam o cálculo do índice.

Para 2011, o diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Francini, estima que o nível de emprego da indústria paulista deve crescer ao redor de 3,4% em 2011. Para construir essa estimativa, ele levou em consideração que o Produto Interno Bruto (PIB) deve avançar 4,6% neste ano, enquanto a indústria de transformação nacional deve registrar um crescimento de 4,7%, puxado especialmente pela construção civil, que deve ter expansão de 6,6%.

Para Francini, a previsão de desempenho do emprego da indústria paulista neste ano é positiva, dado que, no ano passado, foram criados 114 mil postos de trabalho líquidos, o que representou uma alta de 4,74% – o maior índice desde 2005.

Francini destacou que essas projeções são compatíveis com o bom cenário que o governo de Dilma Rousseff sinaliza, especialmente por ter uma equipe econômica mais coesa do que a anterior, especialmente na defesa de algumas propostas. "Uma delas é a redução da taxa real de juros para 2% em 2014, o que pressupõe uma gestão fiscal mais eficiente a fim de dar espaço para que o Banco Central vá gradualmente reduzindo os juros", afirmou o diretor da Fiesp.

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