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No 1º dia, estudantes ainda têm dúvidas sobre o passe livre

No primeiro dia do passe livre estudantil nos ônibus de São Paulo, estudantes ainda tinham dúvidas nesta segunda-feira, 2, em relação ao uso da gratuidade. O benefício vale para um número limitado de cotas mensais distribuídas para os alunos da rede pública – no máximo 48, para quem estuda de segunda-feira a sábado.

Os matriculados em instituições de ensino superior particulares poderão fazer uso do passe livre a partir de segunda-feira que vem, desde que tenham se cadastrado no site da SPTrans: www.sptrans.com.br.

Felipe Almeida Santos, de 19 anos, aluno do 2º de Administração na PUC, que mora em Osasco, na Grande São Paulo, tentava obter a carga de créditos em uma máquina no Metrô. “Não sabia que, para quem estuda em faculdade privada, só começa a valer depois.” Inscrito no ProUni, Santos tem direito à gratuidade, assim como os beneficiários do Fies.

A universitária Diose Pereira, de 24 anos, que mora em Parelheiros e estuda Marketing em Santo Amaro, na zona su, tinha dúvidas sobre o limite. “Em vez de revalidar meu Bilhete Único Estudantil, pedi esse gratuito, mas depois descobri que colocaram um limite de viagens por mês para cada estudante.”

A autônoma Maria Aparecida Santos, de 48 anos, disse que a filha e o sobrinho, que estudam em escolas estaduais da zona oeste, ainda não tinham acesso ao passe livre, pois as escolas não haviam remetido os seus nomes à SPTrans. Todos os alunos da rede pública de ensino fundamental e médio têm direito ao benefício, seja ela municipal, estadual ou federal.

A SPTrans informou que cerca de 60 mil estudantes já têm direito ao passe livre nos ônibus, pois já pagaram a taxa referente ao benefício.

Já a gratuidade no Metrô, na CPTM e na EMTU ainda precisa ser aprovada na Assembleia. O presidente da Casa, Chico Sardelli (PV), disse que encaminhará o projeto com celeridade, porque a proposta tramita em caráter de urgência.

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