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No dia do Padre, párocos guarulhenses contam suas experiências

No Dia do Padre, comemorado pelos fiéis em 4 de agosto, o GuarulhosWeb procurou alguns párocos de Guarulhos para conhecer um pouco sobre os caminhos percorridos até a formação, o que é ser padre e o que eles procuram transmitir para a comunidade.
 
Padre Marcos Vinícius, de 39 anos, está à frente da igreja de Nossa Senhora Aparecida – Cocaia. Ele conta que descobriu a vocação sacerdotal quando completou 14 anos. “Fui acompanhado por dois anos por uma equipe chamada Pastoral Vocacional. Minha família no início levou um susto, mas logo aceitaram e acompanharam” explicou.
 
Há 13 anos, padre Marcos Vinícius é sacerdote e procura em seus sermões anunciar Cristo, a necessidade da vida em comunidade e proporcionar compromisso com vida plena para todas as pessoas. “Ser padre para mim é doação plena a serviço de Deus e ao próximo”. explicou.
 
Atualmente, o sacerdote está cursando o último ano de jornalismo, é diretor do jornal impresso da Diocese de Guarulhos, responsável pelo site da igreja, assessoria de imprensa e comunicação.
 
Já o pároco da igreja Santa Mena, padre Cleber Leandro, percebeu sua vocação aos 13 anos. “Após o período de catequese e primeira comunhão, comecei a fazer os encontros vocacionais, na minha paróquia de origem em Guaratinguetá na Arquidiocese Aparecida. Embora eu ainda gostasse de uma menina chamada Fabiana, o padre reitor permitiu que eu entrasse para o seminário dizendo que se eu não me esquecesse dela eu poderia sair do seminário”, contou.
 
No início, a família do sacerdote não aceitou a escolha. “Meu pai, sendo evangélico e um dos representantes da igreja, sempre se mostrou contra.Minha mãe também não era muito favorável pois iria deixar seu filho fora de casa. Com muito custo os dois acabaram autorizando e então eu fiz o processo de formação”, explicou.
 
Padre Cleber foi morar na cidade de Aparecida onde, no Seminário Arquidiocesano Bom Jesus, pode concluir o curso de filosofia. Chegou em Guarulhos em fevereiro de 2015, passou por vários bairros da cidade. Neste período também cursou teologia em São Paulo na PUC.
“De fato nunca tive inspiração, pois nem queria ser padre. Deus que foi conduzindo todas as coisas. É lógico, depois fui vendo tanto sacerdotes dedicados ao Senhor que me ajudaram na caminhada”, contou.
 
Há seis anos, o sacerdote é reitor do seminário propedêutico Santo Antônio, no Gopoúva, onde acompanha os primeiros passos da formação sacerdotal. Em janeiro de 2015, padre Cleber pode acompanhar na França, a busca pela relíquia de Santa Mena, que estava na cidade de Puzieux.
 
“Ser padre é ser pastor do povo de Deus, colaborar para a salvação das almas, ser sinal de unidade e comunhão em todos em Cristo, ser configurado a Cristo e eterno sacerdote, ser irmão, ser pai, ser amigo e ser um outro cristo”, explicou.
 

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